domingo, 12 de fevereiro de 2012

FUNDAMENTOS DA ADORAÇÃO


 

Ser um adorador é o que Deus mais deseja que sejamos. Deus me chamou e nos chamou para sermos um adorador, Deus te fez para ser um adorador. Deus nos chamou para servi-lo, para fazer a sua obra, essa é uma das mãos pelas quais fomos formados, mas na outra mão Deus nos fez para termos comunhão com ele. E adoração nada mais é do que termos comunhão com Deus.

Quando Deus criou o homem no jardim do Éden, o criou para ter comunhão com Deus. Uma comunhão verdadeira, uma comunhão despretensiosa. A adoração começa num lugar secreto, intimo de comunhão com Deus.  Sem essa disposição de estarmos presença de Deus, não existe seminário de adoração, não existe nenhuma fórmula que se possa ensinar na vida da igreja de como é a verdadeira adoração. 


Adoração não tem nenhuma fórmula para se conseguir, a não ser estar na presença do pai, no lugar secreto em intima comunhão com Ele. Adoração é o homem em comunhão com Deus. É Deus no cair da tarde no jardim do Éden visitando o homem e a mulher que ele criou e chamando-os pelo nome. É isso que Deus deseja e essa é a verdadeira adoração a que Deus nos convida.
Precisamos ter um lugar secreto de comunhão com Deus, de intimidade. Um lugar onde ali a nossa vida é gerada, a onde a nossa vida é reformada, a onde a nossa vida é transformada, e curada por Deus. Onde as nossas mazelas, nossos problemas nossos pecados ficam diante do senhor no seu altar. Isso é adoração. 
 
Começa com essa disposição de desejarmos parar o mundo, parar com a agitação, parar com que estamos fazendo, deixar as coisas passageiras e nos voltarmos para o eterno. 2 Co 4:18: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.”
Adoração é um convite de Deus para o eterno. Adoração é quando decidimos investir a nossa vida no eterno. E Parar para ouvir a voz de Deus, isso é o eterno. Todo o resto é passageiro, tudo tem um fim. Nossa própria vida aqui nesta terra tem um fim.

 Em João 4:23: “ Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.” Este texto é chave para a vida de adoração da igreja. E o primeiro princípio aqui é que Deus não procura adoração. Deus procura adoradores. Porque a adoração é um produto e adorador é uma maneira de ser. Deus procura o ser que adora e não o produto. O nosso enfoque deve ser no que é ser um adorador.


Existem algumas fórmulas gostosas e boas de como ministrar o louvor, existem coisas que podemos fazer para que melhore tecnicamente a adoração. Mas, a adoração tem a ver com o coração. A igreja tem gasto uma grande parte do seu esforço, de seus recursos, de seu potencial tentando produzir adoração, mas o que Deus mais quer é um coração de adorador. Um coração totalmente dele. O que significa um coração totalmente dele? O que isso significa na nossa vida.
Temos então cinco perguntas para meditarmos:

1.A quem adoramos? 2.Por que adoramos? 3. Aonde adoramos? 4. Quando adoramos? 5. Como adoramos? 



Neste texto vamos tratar da primeira pergunta: 1.A quem adoramos?
O primeiro enfoque que a igreja precisa ter é qual o alvo da nossa adoração. Existem muitas pessoas que adoram a adoração. Estão mais envolvidas com o produto, com a música, com o cantar do que com o ser um adorador. E isso acontece porque a igreja tem o foco errado de quem é o alvo da nossa adoração. O que Deus quer ampliar em nossa vida como adoradores: é a quem nós adoramos. 


Quando Jesus responde a Satanás na tentação do deserto, Ele diz “ ao Senhor teu Deus adoraras e somente a Ele darás culto”. Aqui Jesus define a quem adoramos: “só ao Senhor teu Deus”. E quando a bíblia enfoca “ só o Senhor teu Deus” ela está incluindo aqui uma trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esse é o nosso alvo, o nosso foco. É para este foco que devemos olhar: é a Deus que nós queremos, é por Ele que somos apaixonados, é a Ele que desejamos adorar. Ele é o alvo da nossa adoração. Ele é o grande “Eu Sou”. Aquele que tem que ser entronizado, que tem que ser constantemente enfocado pela igreja. 


Sabem o que é um ídolo? É tudo o que fica entre você e Deus. Idolatria nós pensamos muitas vezes em “santinhos”, amuletos. Idolatria é qualquer coisa que fique entre nós e Deus. Qualquer coisa que tira do foco do “quem é digno de adoração”. Os ídolos deste mundo hoje não são mais feitos de madeira, de bambu ou de gesso. Os ídolos deste mundo atualmente são mais poderosos porque eles roubam o coração, roubam a alma, roubam o espírito, estão roubando o coração de toda uma geração. É preciso que estes ídolos sejam acusados, retirados para que o foco a quem devemos adorar seja ampliado na vida da igreja.
Hoje adoramos um sistema. Mas a nossa visão deve ser Deus. O centro de todas as coisas deve ser Deus. A nossa visão, o centro de todas as coisas deve ser a glória de Deus. Todas as outras coisas são estratégias preciosas que Deus nos dá para viver, mas temos que adorar e invocar é a Deus. O Deus Pai, o Deus filho, o Deus Espírito Santo deve ser colocado à frente da igreja em tudo que fazemos, em tudo que nós somos. 


Ele é o nosso “quem” e isso só é galgado em nosso coração quando nós conhecemos a Deus.  Não podemos entronizar Deus se não o conhecemos. O que devemos fazer é levar todo irmão, toda irmã, todo novo convertido a ter essa visão pessoal de Deus. É algo que Deus quer gerar no coração de cada um de seus filhos. 


É essa visão que sustenta a vida. Quem tem uma visão de Deus de que Ele é o nosso “quem” jamais voltará a trás. Quem tem uma visão clara de Deus em seu coração, a revelação de que Ele é o centro de todas as coisas, que Ele é a razão de todas as coisas. E galgar com Ele nessa comunhão significa que pode desaparecer o mundo em baixo de nós que ficamos agarrado e sustentado na mão de Deus.



Aqui na igreja que meu pai pastoreia tem um irmão que perdeu tudo nas enxentes/enxorradas em Março do ano passado. Ele e a esposa (os dois entre 70 e 80 anos), foram retirados pelo telhado da casa, 7 horas depois que tudo ja estava submerso. Ficaram agarrados nas madeiras que sustentavam as telhas. Eu estava la e vi o resgate deles. Emocionante!
Quando foram resgatados, e passaram por mim na ambulância, ele gritou bem alto pra que eu ouvisse: "Está tudo bem. Deus cuidou de nos!".
Nesta situação, ele estava lá adorando com seu alaúde tocando pra Deus. Este é uma pessoa que conhece e que sabe a quem adora.

Adoração não é um fruto de estarmos nos sentindo bem ou mal. É fruto de nós conhecermos a Deus.

A verdadeira adoração acontece quando seu espírito responde a Deus, e não a alguma melodia musical.


Pelos laços da Cruz, KÉY PIMMEL

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

SOB CONTROLE



Leitura: Isaias 55:9


Quando vemos os acontecimentos diários, temos a impressão de vivermos num mundo completamente descontrolado. Quem faz mal é premiado e os honestos vivem numa "pendenga" desgraçada.
Será que Deus não esta mais no controle do mundo? Essa era a reclamação no tempo do povo de Malaquias.
Perguntavam "Onde está o Deus do juízo?". 
As vezes também somos tentados a pensar assim. Pode parecer certo, mas Deus diz que isso o aborrece. É cansar o Senhor com palavras. É questionar a capacidade de Deus em punir ou premiar. É acusar Deus de agir de forma parcial e imoral. É querer ser melhor e mais "justo" do que Ele.
Deus responde a essa acusação dizendo que Ele esta no controle da história. Ainda não é o dia do julgamento mas esse dia chegará. Vivemos um tempo de preparo, e de chance de arrependimento. Quando passamos tribulação, somos lavados e purificados. Quem passa pelo fogo do ourives é porque tem algum valor. Esse quadro de que os justos vão mal e os injustos aparentemente tranquilos, um dia será revertido.


Um dia, cada um terá que dar conta das suas próprias obras e feitos. Se você é justo, não se preocupe, que você não terá que pagar pelas injustiças do seu irmão.


Se estamos com Deus, tudo está sob controle!


Pelos laços da cruz: KÉY PIMMEL

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

EMBAIXADOR DE ESPERANÇA



Mc.5.1-20

Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você. v. 19

Por muito tempo eu fiquei muito indignada, sem entender as razões de Jesus ter permitido aos demônios, a entrada nos corpos dos porcos.
Após ler bem á fundo, entendi claramente os propósitos e intenções do coração de Jesus nesse episódio tão marcante para um homem, que estava aprisionado pelos grilhões demoníacos.
Alguns pontos são de muita relevância no contexto desse encontro de Jesus com o homem dominado por espíritos maus. Vejamos então:
O dono dos porcos provavelmente absorveu algum prejuízo de ordem financeira na perda da sua criação. O envolvimento com o terreno espiritual há sempre um preço a pagar, nem todos sabem disso e muitos não estão prontos para o pagamento.

“ Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram.” v 13

O sofrimento daquele homem causava problemas para muitas pessoas nas cidades circunvizinhas. “ Ninguém conseguia prendê-lo , nem mesmo usando correntes; passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo...”v.5
Era um grande problema para muitos.
Jesus conhecia o íntimo das pessoas daquelas cidades e agora – entendo o porquê que tudo ocorreu por ali. “ Então começaram a pedir com insistência a Jesus que saísse da terra deles.” v.17. Jesus sentiu que era necessário fazer um grande movimento para atrair e incomodar os corações de todos. O milagre que ele realizou não causou impacto nas vidas de muitos – e talvez todos – da cidade, mas, o assombroso afogamento de quase dois mil porcos isso sim, causou espanto e medo. E como resultado pediram que Jesus fosse embora da região deles.
Sabedor da dureza e incredulidade daqueles corações, Jesus não mediu esforços para atrair a multidão até ele, pois era nele mesmo que todos iriam encontrar o milagre correspondente para cada uma das inúmeras necessidades pessoais.
O maior de todos os milagres tinha acontecido e mesmo assim a população não entendeu a obra divina. “ Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por demônios; e ficaram espantados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo.” v. 15

Assunto encerrado! Jesus estava deixando a região, sem dúvida nenhuma com o coração entristecido pois sempre era costume dele ao ver as multidões aflitas, desgarradas e abandonadas, como ovelhas sem pastor, sentir uma grande compaixão por elas, muita pena mesmo.
O desfecho final desse episódio deve nos levar a uma profunda reflexão. O sentimento de gratidão e o desejo natural daquele homem de seguir o seu libertador é muito comovente. “Quando ele estava entrando no barco, o homem curado pediu com insistência: - ‘Me deixe ir com o senhor!’ Mas Jesus não deixou e disse: ‘Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você.” v.18,19
Aquele homem não imaginava o quanto ele seria um valioso instrumento de bênçãos para toda a comunidade, pois ele contaria na região das Dez Cidades o que Jesus tinha feito por ele.
Os resultados da presença marcante de Jesus na região de Gerasa surtiram efeitos mais tarde, quando aquele homem outrora endemoniado e agora, um fiel servo de Jesus, Embaixador da Esperança anunciava a todos: “ Ontem, eu era um perdido e escravo nas mãos dos demônios, hoje, aqui e agora, fui liberto por Cristo, o meu Eterno Salvador e Senhor.
“ E todos ficavam admirados” v.20b

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

CRENTE PRECISA DE PSICÓLOGO?


Nooooossa, esse blog já tava criando mofo, de tão abandonado. rs. VOLTEI!

Vamos discutir sobre psicólogo para crente.
Em se tratando de um paciente evangélico, ele deve evitar procurar um psicólogo não crente. Se algum psicólogo crente ou não, está lendo esse artigo, por favor não me deteste. Isso não é discriminação.
Mas qual a razão pela qual eu aconselho a um paciente cristão, que necessite de atendimento psicológico e atendimento terapêutico, a procurar um psicólogo evangélico?
A medicina lida com o corpo físico, com ossos, sangue, pele, cabelo e outros... Já o psicólogo lida com a mente. E assim como existem doenças físicas como asma e gripe, existem também doenças mentais e é uma pena que muita gente leve esse assunto na brincadeira, pensando que doença mental não é doença, mas ela é pior que a física. Estamos acostumados a crer que a pior doença é a física, como uma fratura, mas as piores são as mentais e psíquicas.
Essa explicação se torna necessária porque um psicólogo não-crente vai tratar do assunto simplesmente á luz da ciência. É diferente de um profissional cristão, que se de fato for um homem ou uma mulher de Deus, vai enquadrar o caso não apenas á luz da ciência, mas á luz da Bíblia.
Até uns oito anos atrás, 72% das doenças do ser humano eram de fundo psíquico, mas agora esse número está maior, são 82%. Então pense nisso. É melhor solicitar ajuda de um profissional cristão.
Você pode até me perguntar: A Bíblia trata de psicologia?
Sim. Inclusive, o termo psicologia esta no NT, só que na tradução para a língua portuguesa a estrutura sintáxica da língua não admite, e é claro que a Bíblia não é um dicionário, a Bíblia é a Palavra de Deus. Mas, o termo varia tradução.
O meu simples conselho é que se você, irmão ou irmã, não importa se criança, jovem, adulto ou idoso, necessite de atendimento psicológico, e você é um servo de Deus, veja a possibilidade de ser atendido por um psicólogo cristão, porque as coisas se coadunam, ou seja, rimam direitinho no sentido de orientação.
Digo isso, pelo fato de que já ouvi pessoas dizerem que tomaram decisões baseadas em conselhos de psicólogos NÃO-CRENTE. Aí pergunto: Pode um ímpio, que desconhece os princípios Bíblicos, dar bom conselho a um cristão?

Pelos laços da cruz: KÉY PIMMEL

quarta-feira, 22 de junho de 2011

PACIENTE ANSIEDADE

Eu li uma história triste esta semana, uma história sobre uma lua de mel desastrosa. Os recém casados chegaram ao hotel cedo da madrugada, com grandes expectativas. Tinham reservado uma grande suíte com complementos românticos. Mas não foi o que encontraram.
Parece que local era bastante reduzido. O pequeno quarto não tinha janelas, nem flores, só um banheiro estreito e o pior de tudo... não havia cama. Só um sofá-cama com colchão velho e molas gastas. Não era o que haviam esperado; conseqüentemente, tampouco a noite o foi.
Na manhã seguinte o noivo de pescoço dolorido desceu como um raio até o balcão do gerente e despejou sua ira. Depois de ouvir com paciência durante uns poucos minutos, o gerente perguntou: "Abriu a porta que há no seu quarto?".
O noivo admitiu que não. Regressou e abriu a porta, que tinha pensado ser um armário. Ali, com cestas de frutas e chocolates, se encontrava um amplo dormitório!
Suspiro...
Imagina os dois de pé diante da porta que tinham ignorado? Ah, que agradável teria sido...
Uma cômoda cama em vez de um velho sofá.
Uma janela com cortinas em vez de uma parede branca.
Uma fresca brisa em lugar de ar corrente.
Um elaborado banheiro, não um apertado.
Porém, o perderam. Que triste. Apertados, mal-humorados e incômodos, sendo que só uma porta os separava do ‘sonho de suíte’. O perderam porque pensaram que a porta era um armário.
Por que não investigou? Me perguntava eu ao ler a historia. Seja curioso. Investigue. Tente. Dê uma olhada. Por que aceitou a suposição de que a porta não conduzia a nenhum lugar?
Boa pergunta. Não só para o casal, mas para todos. Não para o casal que pensou que o quartinho era só o que havia, mas para todos os que se sentem fechados e apinhados no ante-quarto chamado Terra. Não é o que havíamos esperado. É possível que tenha seus momentos agradáveis, mas simplesmente não é o que achamos que deveria ser. Algo dentro de nós geme pedindo mais.
Compreendemos o que quis dizer Paulo ao escrever: "Nós (...) também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo" (Romanos 8:23).
Gememos. Essa é a palavra. Uma ansiedade interior. O eco da caverna do coração. O suspiro da alma que diz que o mundo está desencaixado. Alterado. Mal soletrado. Coxo.
Algo está mal.
O quarto é fechado demais para respirar, a cama muito dura para descansar, as paredes muito peladas para serem prazerosas.
De modo que gememos.
Não é que não tentemos. Fazemos o melhor que podemos com o espaço de que dispomos. Movemos os moveis, pintamos as paredes, baixamos a intensidade das luzes. Mas há limite no que pode ser feito a um lugar.
De modo que gememos.
Que deveríamos fazer, argumenta Paulo. Não fomos feitos para estes minúsculos quartos. "Nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados" (2 Co 5:4). "Enquanto vivemos nesta tenda de campanha, suspiramos fatigados" (2 Co 5:4).
Nosso corpo uma barraca de acampamento? Não é mau como metáfora. Passei algumas noites em barracas. São adequadas para as férias, mas não foram criadas para uso diário. As laterais se abrem. O vento do inverno rigoroso do Rio Grande do Sul entra por baixo. A água que junta do orvalho se escoa pelo teto. A lona se desgasta e as estacas se afrouxam.
Necessitamos algo melhor, argumenta Paulo. Algo permanente. Algo indolor. Algo mais que carne e osso. E até obtê-lo, gememos.
Sei que o que estou escrevendo hoje não é nada novo. Você conhece o gemido da alma. Permita-se anelar. O anelo é parte da vida. É natural ter saudade do lar quando se está de viagem.
Ainda não chegamos em casa.
Somos órfãos diante da porta do orfanato, aguardando a chegada de nossos novos pais. Ainda não chegaram, mas sabemos que vêm. Nos escreveram uma carta. E ainda não estamos familiarizados com nosso novo lar, mas temos um palpite a respeito dele. É grandioso. Nos enviaram uma descrição.
Que faremos aqui no portão, onde o ‘já pronto’ encontra o caminho do ‘ainda não’. O que fazer?
Gememos. Ansiamos que nos chamem para casa. Mas até que Ele chame, esperamos. Estamos de pé no saguão do orfanato e esperamos. E como esperamos? Com paciente ansiedade.
"Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos" (Romanos 8:25, ACF, ênfase do autor).
"Também gememos em nós mesmos, esperando a adoção" (Romanos 8:23, ênfase da autora). "Esperando ansiosamente nossa adoção como filhos" (Romanos 8:23, ênfase da autora). Não com tanta ansiedade que nos faça perder nossa paciência e não com tanta paciência que nos faça perder a ansiedade .
Porém, com freqüência, tendemos a perder uma ou outra.
Nos tornamos tão pacientes que adormecemos! Nossas pálpebras se tornam pesadas. Nossos corações se tornam sonolentos. Nossa esperança escorrega. Cochilamos em nossos postos.
Ou estamos tão ansiosos que exigimos. Exigimos deste mundo o que só nos pode dar o mundo vindouro. Nenhuma doença. Nenhum sofrimento. Nenhuma luta. Nada de decepção. Desgosto, menos ainda... Esperneamos e sacudimos nossos punhos, esquecendo que unicamente o céu nos dará descanso pro corpo e pra alma. Devemos ser pacientes, mas não tanto que não sintamos saudades. Devemos ser ansiosos, mas não tanto que não esperemos.
Seria sábio de nossa parte fazer o que nunca chegaram a fazer os recém casados. Seria sábio abrir a porta. Deter-se à entrada. Contemplar a habitação. Conter a respiração diante da beleza.
E esperar. Esperar a que chegue o noivo para nos carregar, a nós, sua noiva, e então cruzar a entrada da porta.

Pelos laços da Cruz... KÉY PIMMEL

terça-feira, 21 de junho de 2011

O QUE DEUS ESTA FAZENDO QUANDO ESTAMOS EM CRISE?

Eis uma grande questão. Onde está Deus quando enfrentamos crises? Quando o barco salva-vidas está furado? Quando a corda arrebenta? Quando acaba o dinheiro do mês, antes da ultima conta ser paga? Quando a esperança que restou é deixada embarcando num avião? O que Deus esta fazendo?
Sei o que nós estamos fazendo! Roendo unhas, como se fossem sabugos de milho verde. Andando de um lado para outro, como se fossemos leões enjaulados. Tomando pílulas de calmantes pra dormir.
Mas o que Deus faz? Boa pergunta. Realmente boa. Se Ele estiver dormindo, dando risadas, ou de braços cruzados e balançando a cabeça, estou perdida!
O que Deus esta fazendo?
Bem, decidi pesquisar sobre a questão. Astuta e metida a pesquisadora como eu sou, descobri algumas antigas escrituras que talvez possam responder a questão. Poucas pessoas – quase ninguém, na verdade – estão cientes de que o noticiário via jornal viaja pelas terras desde a era do Antigo Testamento.
E, é fato que nos tempos de Noé, Abraão e Moisés, repórteres já se faziam presentes rapidamente ás cenas para relatar o drama daqueles dias. E agora, pela primeira vez, seus artigos podem ser compartilhados.
-Como vocês chegou á eles, sua maluquinha. Pode alguém questionar.
Bem, na verdade eu não cheguei á eles. Eles é que chegaram até mim. Surgiram na minha cabeça. Digamos que... ‘criei’ na minha rica cabecinha uma entrevista com MOISÉS, e outra com JOSAFÁ.
Parece loucura né? É! Eu sei! Mas não desista, leia até o final... É importante!
E você vai conseguir entender onde Deus está, e o que Ele faz quando estamos em crise!
Vamos lá! A primeira entrevista é entre o Jornal Terra Santa (JTS) e Moisés:

JTS: Fale-nos de seu conflito com os egípcios.

MOISÉS: Oh, os egípcios! Grande povo. Fortes guerreiros. Astutos como serpentes.

JTS: Mas você fugiu cara.

MOISÉS: Não antes de eles terem sido afogados.

JTS: Você esta se referindo ao conflito no mar vermelho.

MOISÉS: É isso mesmo. Aquilo foi assustador!

JTS: Conte o que aconteceu.

MOISÉS: Bem, o mar Vermelho estava de um lado e os egípcios do outro.

JTS: Vocês então atacaram?

MOISÉS: Está brincando? Com meio milhão de amontoadores de pedras? Não, meu povo estava atemorizado. Eles queriam voltar para o Egito.

JTS: Então, você mandou que todos batessem em retirada?

MOISÉS: Pra onde: Pra água?

JTS: Quais foram as recomendações de seus líderes?

MOISÉS: Não perguntei á eles. Não havia mais tempo.

JTS: O que você fez então?

MOISÉS: Disse ao povo que agüentasse firme.

JTS: Fala sério vovô. Com o inimigo chegando, você disse que não se movessem?

MOISÉS: Sim. Falei ao povo: “Fiquem firmes e prestem atenção no que Deus fará”.

JTS: Por que você não queria que povo tomasse alguma atitude?

MOISÉS: Pra não atrapalhar o trabalho de Deus. Quando não sabemos o que fazer, é melhor permanecermos quietos até que Ele tome providência.

JTS: É estranha essa sua estratégia. Não acha?

MOISÉS: Sim. Caso você seja grande o bastante pra batalha. Mas quando a batalha é maior. É melhor deixar que Deus faça do jeito dEle.

JTS: Podemos falar sobre outro assunto?
MOISÉS: O jornal é seu!

JTS: Logo após seu escape.....

MOISÉS INTERROMPE: Nosso livramento.

JTS: Qual a diferença?

MOISÉS: Quando você escapa, você faz isto. Ao receber um livramento, há uma outra pessoa que realiza e você apenas executa.

JTS: Certo. Logo após seu livramento você batalhou contra os amalo... amala... vejamos, tenho aqui .....
MOISÉS: Amalequitas!

JTS: Isso. Os Amalequitas.

MOISÉS: Grande povo. Fortes guerreiros. Astutos como serpentes.

JTS: Mas vocês venceram.

MOISÉS: Deus venceu!

JTS: Certo. Deus venceu, mas o trabalho foi de vocês, pois lutaram, estavam em campo.

MOISÉS: Errado!

JTS: O que? Você não estava no campo batalhando?

MOISÉS: Não naquele. Enquanto o exército lutava, levei meus amigos Ur e Arão até o topo da montanha, e travamos nossa guerra lá em cima.

JTS: Uns contra outros?
MOISÉS: Contra as trevas.

JTS: Com espadas beeeeeem afiadas?

MOISÉS: Com oração! Apenas levantei minhas mãos pra Deus, como havia feito no mar Vermelho, porém desta vez esqueci meu cajado. Quando levantava os braços, vencíamos, mas ao baixá-los perdíamos. Então, pedi que meus amigos segurassem meus braços até que os amalequitas perdessem a batalha.

JTS: Espere um momento! Você acha que o fato de ter ficado com os braços elevados fez alguma diferença?

MOISÉS: Você não esta vendo nenhum amalequita por aqui, está?

JTS: Não lhe parece estranho que o general do exército permaneça sobre uma colina enquanto os soldados pelejam no vale?

MOISÉS: Se a batalha estivesse sendo no vale, lá eu estaria. Mas aquele não era o local onde ela estava sendo travada.

JTS: Estranho você!

MOISÉS: Quer dizer que se seu pai fosse maior que a pessoa que bate em você, não o chamaria?

JTS: O que? Não entendi!

MOISÉS: Se estivesse apanhando de alguém. Sabendo que seu pai disse pra você chamá-lo caso 
precisasse. Você não o chamaria? 

JTS: Logico que sim!

MOISÉS: É o que costumo fazer. Chamo meu Pai, que peleja melhor do que eu.

JTS: E Ele vem?

MOISÉS: Você tem visto algum Judeu fazendo pirâmides ultimamente?

JTS: Deixe-me ver se entendi bem. Uma vez você vence o inimigo ficando quieto, e outra vez ganha a batalha levantando os braços. De onde tirou tudo isso?

MOISÉS: Bom, se lhe falasse, não acreditaria.

JTS: Tente.

MOISÉS: Pois veja, havia uma sarça ardente e me falou...

JTS:ra,ra. Talvez tenha razão. Deixemos isso para um outro dia!


 A minha segunda inteligente entrevista é um par de séculos adiantada da entrevista anterior. É com o grande JEOSAFÁ... Uma entrevista pós-guerra, no campo de Sis

CJ: Felicitações, Rei.

JEOSAFÁ: Por quê?

CJ: Acaba de derrotar a três exércitos ao mesmo tempo.Derrotou os moabitas, os amonitas e os do monte de Seir.

JEOSAFÁ: Aí, eu não fiz isso.

CJ: Não seja tão modesto. Diga-nos o que pensa a respeito
destes exércitos.

JEOSAFÁ: Gente grande. Fortes guerreiros. Malvados como serpentes.

CJ: Que sentiu ao saber que se aproximavam?

JEOSAFÁ: Tive medo.

CJ: Porém o controlou com bastante calma. Essa sessão de estratégia com seus generais deve ter dado resultado...

JEOSAFÁ: Não tivemos sessão nenhuma.

CJ: Não tiveram uma reunião nem uma estratégia?

JEOSAFÁ: Nenhuma das duas.

CJ: O que você fez?

JEOSAFÁ: Perguntei a Deus o que fazer.

CJ: E o que Ele disse?

JEOSAFÁ: A princípio nada, então fiz que algumas pessoas falassem junto comigo.

CJ: Seu gabinete realizou uma sessão de oração?

JEOSAFÁ: Não, minha nação jejuou.

CJ: Toda a nação?

JEOSAFÁ: Pelo que sei, todos exceto você.

CJ: Eeehhh... Bom, o que você disse a Deus?
JEOSAFÁ: Bom, dissemos a Ele que era o Rei e que aceitávamos qualquer coisa que desejasse fazer, mas que, se não se incomodava, gostaríamos de receber Sua ajuda para resolver um grande problema.
CJ: E nesse momento foi que realizaram sua sessão de estratégia.

JEOSAFÁ: Não.

CJ: O que fizeram?

JEOSAFÁ: Ficamos de pé diante de Deus.

CJ: Quem?

JEOSAFÁ: Todos nós. Os homens. As mulheres. Os bebês. Todos ficamos de pé e esperamos.

CJ: E, entretanto, o inimigo fazia o que?

JEOSAFÁ: Aproximava-se.

CJ: Foi nesse momento que animou o povo?

JEOSAFÁ: Quem lhe disse que eu animei o povo?

CJ: Bom, simplesmente supus...
JEOSAFÁ: Em nenhum momento eu falei nada para meu povo. Só me mantive atento. Depois de um tempo, um jovem de nome Jaaziel alçou a voz e disse que o Senhor havia falado para que não desanimássemos nem temêssemos, porque a batalha não era nossa, mas sim dEle.
CJ: Como soube que falava de parte de Deus?

JEOSAFÁ: Quando alguém passa tanto tempo como eu falando com Deus, aprende a reconhecer sua voz.

CJ: Incrível.

JEOSAFÁ: Não, sobrenatural.

CJ: Então atacaram?

JEOSAFÁ: Não, Jaaziel disse: "Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão; pois a peleja não é vossa, mas de Deus".(2 Cr 20:15).

CJ: Em alguma parte já ouvi isso.

JEOSAFÁ: É de Moisés.

CJ: Então atacaram?

JEOSAFÁ: Não, então cantamos. Quer dizer, alguns cantaram. Não sou muito afinado. Então preferi inclinar meu rosto e orar. Deixei que os outros cantassem. Temos um grupo, os levitas, que verdadeiramente sabem cantar. 

CJ: Um momento. Sabendo que o exército se aproximava... cantaram? 

JEOSAFÁ: Algumas canções. Depois eu disse ao povo que fosse forte e tivesse fé em Deus e depois marchamos ao campo de batalha. 

CJ: E você dirigiu o exército? 

JEOSAFÁ: Não, colocamos os cantores na frente. E enquanto marchávamos, eles cantavam. E enquanto cantávamos, Deus colocava armadilhas. E quando chegamos ao campo de batalha, o inimigo estava morto. Isso foi há três dias. Levamos todo esse tempo para limpar a área. Hoje voltamos para levar a cabo outra reunião de adoração. Venha aqui, quero que ouça como cantam estes levitas. Aposto dez siclos que não pode permanecer sentado cinco minutos... 

CJ: Espere. Não posso escrever essa história. É demasiado estranha. Quem vai acreditar? 

JEOSAFÁ: Simplesmente escreva. Os leitores que tem problemas pequenos, rirão. E os que tem problemas que só podem ser resolvidos com a ajuda de Deus, orarão. Deixe que eles decidam. Vamos, a banda está afinando os instrumentos. Não vai querer perder a primeira canção.



(hahahaha , eu e minhas invenções. Mas foi interessante, admita!) 

O que você acha então? Que faz Deus quando nos encontramos em dificuldades? Se Moisés e Jeosafá nos servem de ilustração, essa pergunta pode ser respondida com uma palavra: PELEJA!!!.
Ele peleja por nós. Entra no ringue, nos manda para o nosso canto e se ocupa: "O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis" (Êx 14:14, ACF).
A Ele compete pelejar. A nós compete confiar.
Só confiar. Não dirigir. Não questionar. Não arrebatar-lhe a direção do carro. Nos compete orar e esperar. Não é preciso nada mais. Não é necessário nada mais.
"Só Ele é a minha rocha e a minha salvação; é a minha defesa; não serei abalado" (Sl 62:6, ACF).


De passagem, foi impressão minha ou detectei algumas risadinhas quando anunciei meu descobrimento arqueológico? hahaha


Não sei a situação, crise, ou dificuldade que você esta enfrentando hoje.
Se você pensa que esta sendo traída pelo marido, não é um ‘ataque de loucura feminina’ que vai fazer com que ele deixe de te traír. Se você esta sendo injustiçada no trabalho, não é uma injustiça sua que vai fazer com que tenham medo de continuar injustiçando você. Se esta sendo perseguida, caluniada... Não é uma atitude sua, que vai fazer com que as coisas mudem. Fique calada, quieta, emudeça se for necessário.
Deus! Ele sim, sempre sabe o que fazer.
E por mais que Ele esteja agora de braços cruzados, calado, ou dando risada... Que que tem? Ele é Deus! Ele faz o que quer, na hora que quer.
Mas uma coisa eu garanto á você: No momento que você chega ao limite, Ele se levanta á seu favor!

Sabe o que Deus esta fazendo quando estamos em crise???
Por um momento esta nos observando, e em outro momento, esta batalhando por nós!


Pelos laços da cruz: KÉY PIMMEL