quinta-feira, 2 de junho de 2011

SATISFAÇÃO vs INSATISFAÇÃO



"Não estou dizendo que esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância." FL 4:11

Lí certa vez na biografia do Pastor Otto Funcke, da Alemanha, que quando ele tinha 10 anos de idade teve que ficar em casa, sem ir a escola por muitos dias. Estava doente!
Mas ele teria desejado de mais ir todos os dias com seus amiguinhos. Quando de manhã cedo via os outros alunos passando com suas mochilas e uniformes, ele os invejava. As outras crianças, por sua vez, invejavam o pequeno Otto por não ir á escola, pois podia ficar em casa brincando e dormindo.
Assim, nenhum deles vivia realmente satisfeito. Cada um achava que a situação do outro era melhor. Parece ridículo né? Mas pere uns instante e veja se ssa também não é a nossa realidade. Temos um bom carro, mas o amigo ou colega de trabalho comprou um carro melhor. E já surge a tendência de ver defeitos, á ponto de trocarmos de carro também. A casa que temos nos serve perfeitamente. Nos oferece conforto e tudo que de fato precisamos, mas então vem a comparação com outras casas melhores e mais chamativas. E já surge um gostinho de inveja e a insatisfação toma conta do nosso coração.
Esquecemos, porém, que tão perto de nós, vive uma senhora com 10 ou 12 filhos dentro de um barraco frio. Ou aquele senhor que cata lixos nas ruas e vive dentro de uma 'meia-água' úmida e pequena.
Isso se trorna real na vida, quando nos entregamos a maldita fantasia da comparação. E quando isso se instala em nosso coração, perdemos o foco para o que realmente é importante na vida. Quando isso acontece, não temos mais satisfação. Vivemos sempre em função do que ainda não temos, do que poderia ser melhor, do que aparentemente nos falta. O texto que mencionei á cima, levou a me perguntar: qual a insatisfação que tira a satisfação dos meus dias? 
Paulo diz: Aprendi a estar satisfeito sempre - não importa set enho tudo ou não. Isso nos torna agradecidos. E quem sabe agradecer, esse sim, é plenamente feliz!

Por que atordoar o marido por uma geladeira 'big - de duas portas', se você não consegue nem encher uma pequena?
Por que querer a bolsa da D&G, se você não tem classe para usa-la?
Por que aquele sapato? Só por que sua amiga apareceu Domingo passado na igreja, com um parecido?
Por que temos medo de sermos ''menos'' dos que somos?
O nosso valor não está no que temos ou no que teremos. Nosso valor foi pago na cruz do calvário. E não custou um sapato moderno, nem uma bolsa cara, nem móveis chiques... Custou SANGUE!!!
A bolsa vai sair de moda! O sapato nem se fale! A geladeira, amanhã ou depois a TV apresenta uma mais moderna e essa vai sair de cena. Mas o nosso valor real... Nossa salvação... Nossa comunhão com Deus... Esses não!

Meu amigo, Claudemir da Silva, compôs um hino esses dias. E um trechinho dele diz: "Me contento com o que tenho, pois vivo além da imagem"
É exatamente isso que está faltando pra nós, e pra mais uma multidão de crente por ai: NOS CONTENTARMOS COM O QUE TEMOS. E APRENDERMOS A TER, COMO A NÃO TER. Foi essa a lição que Paulo quis nos passar.

Um beijo bem satisfeito pra vocês: KÉY PIMMEL

Nenhum comentário:

Postar um comentário